Você já parou para refletir sobre a tendência de atribuir os próprios fracassos e limitações a situações do passado ou às pessoas ao seu redor? É uma dificuldade forte de enxergar e aceitar a responsabilidade que temos como agentes ativos de nossas vidas.
Certamente, a família e a sociedade influenciam consideravelmente na nossa existência, mas serão elas os únicos responsáveis pela nossa formação como indivíduos? Sempre gosto de dizer, que podemos aprender lições valiosas com o passado e ver o quanto crescemos, aprendemos e mudamos. O presente é uma oportunidade para plantar sementes (esperamos que boas) para colher no futuro.
Claro, há condições que nos limitam, como os aspectos biológicos, sociais e psicológicos, mas como seres humanos, temos um enorme potencial de escolha. Podemos escolher em meio a todas essas questões que nos influenciam e tentam nos determinar e nos condicionar.
Embora possam ter acontecido coisas difíceis em nossas vidas, como diz o filósofo Sartre: “O importante não é o que fazem de nós, mas o que fazemos com o que os outros fizeram de nós”. Isso significa que apesar das condições desafiadoras que possam parecer sem solução, elas não nos definem. Podemos ser diferentes do meio que nos cerca e daquilo que tentaram impor em nosso caminho.
Somos protagonistas de nossas próprias vidas e não apenas atuamos nelas, mas também ocupamos o papel de diretores. Podemos escrever e, se necessário, reescrever nossas próprias histórias. Portanto, perceba que você pode mudar, que pode errar e aprender com a correção dos erros.